Ativistas do GT Adulto recebem oficinas de ações educativas e falas públicas

Na sexta-feira (03), o Grupo de Trabalho em Ativismo Adulto (GT Adulto) da Gestos teve um dia dedicado à realização de oficinas. A dinâmica foi dividida em dois momentos; durante a manhã, os/as participantes trabalharam os caminhos metodológicos mais importantes para a formulação de ações educativas e, durante a tarde, houve um workshop de falas públicas abordando técnicas para qualificar suas ações de advocacy e de multiplicação de informações.

“Queríamos promover um dia em que pudéssemos dar mais instrumentos para que eles e elas pensassem sobre como preparar uma ação educativa e, dentro disso, a oficina de fala pública foi algo fundamental”, explica a coordenadora de programas institucionais da Gestos, Jô Meneses. Em sua avaliação, para formular e realizar ações educativas “é preciso saber o que se quer falar, preparar e dominar o conteúdo; mas é preciso também que os/as ativistas tenham segurança para se expressarem, por isso essa oficina foi tão importante”.

Para Sônia Beltrão (52), a experiência foi uma novidade. Atendida pela Gestos há 19 anos e atualmente integrando o GT Adulto. Ela revela que nunca havia participado de uma formação como esta. “As dinâmicas foram ótimas e vão ajudar muita gente no trabalho em campo”, comenta ativista, “querendo ou não, a gente muitas vezes fica insegura para falar em público; mas tudo fica mais fácil quando encontramos formas de falar sobre a nossa verdade e transmitir nossas vivências para as outras pessoas”. 

Sobre o GT Adulto

Criado em 2009, é uma iniciativa pioneira e desenvolvida para fomentar o ativismo em AIDS no estado de Pernambuco, ofereendo formação política para homens e mulheres (cis e trans) atuem em defesa dos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA). 

Ao longo dos anos, o grupo vem multiplicando informações sobre o vírus HIV/AIDS (principalmente nos serviços de saúde) e participa ativamente de espaços de controle social (como os Conselhos de Saúde de Pernambuco e Recife, além do Conselho de Direitos Humanos).