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Encontro virtual discute os panoramas da Agenda de Busan e o papel da sociedade civil

Encontro virtual discute os panoramas da Agenda de Busan e o papel da sociedade civil

Gestos reúne ativistas e organizações para debater cooperação internacional, incidência política e financiamento para o Desenvolvimento Sustentável

Na manhã desta segunda-feira (27), a Gestos, em parceria da Associação Brasileira de ONGs (Abong) e do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030), realizaram o webinário A Sociedade Civil e a Agenda de Busan. O encontro, que aconteceu às 10h, reuniu ativistas e organizações para apresentar o estado da arte e aas oportunidades de incidência política sobre a Agenda de Busan.

O evento ofereceu palestras de Cláudio Fernandes, consultor em economia da Gestos e do GT Agenda 2030, e Júlia Esther Castro França, secretária executiva do Processo de Articulação e Diálogo (PAD) – rede de organizações da sociedade civil que promove reflexões e ações sobre os sistemas de cooperação e como eles se refletem nas políticas de desenvolvimento, direitos humanos e combate às desigualdades. 

 

A Agenda de Busan é um documento assinado pelos Estados-membros das Nações Unidas durante a 4ª Conferência de Alto Nível para o Financiamento do Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu em 2011 na cidade de Busan (Coreia do Sul). O acordo selou um processo de dabete sobre  parcerias/associações envolvendo multi-atores – países e sociedade civil – na busca de tornar mais efetivo  o uso dos recursos  da cooperação internacional, tanto de doadores públicos quanto privados, aumentando a eficácia na aplicação de recursos financeiros para o desenvolvimento, promovendo a transparência e a participação social na aplicação desses recursos.  

A Agenda Global de Parcerias para a Efetividade da Cooperação ao Desenvolvimento (GPEDC, na sigla em inglês), como também é chamada, possui quatro princípios que apontam para um horizonte equilibrado no uso desses recursos; contudo, apenas 44 países estão envolvidos em acelerar o processo que, apesar de ter se iniciado em 2011, teve até o momento baixo impacto concreto em seu avanço.

Para a Gestos este é um tema muito atual, principalmente porque é preciso, cada vez mais ampliar o debate sobre cooperação internacional e fazer com que recursos adequados também cheguem às organizações da sociedade civil que atuam na mitigação dos grandes problemas que o mundo enfrenta. Além disso, a plataforma de Busan dialoga com várias metas da Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável, como as 5.c; 17.15 e 17.16. Em âmbito doméstico, entendemos que também se relaciona à Meta 17.17. Esta foi a primeira conversa entre outras que a Gestos espera promover.

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