Home > Comunicação > Notícias

Gestos inicia formação “Saúde e violência contra a mulher” para 270 mulheres nos nove estados do Nordeste

Gestos inicia formação “Saúde e violência contra a mulher” para 270 mulheres nos nove estados do Nordeste

Começou nesta sexta-feira, 22 de novembro, no Recife, a formação “Saúde e violência contra mulher”, promovida pela Gestos, em parceria com o Ministério das Mulheres e apoio do IPPF Acro, que vai percorrer os nove estados do Nordeste para formar 270 integrantes de coletivos, organizações sociais, movimentos e redes de mulheres.

Com uma carga horária total de 24 horas, o projeto tem três dias de formação em cada capital com o objetivo aprofundar as múltiplas formas de violência e seus impactos na saúde, além de fortalecer os coletivos para que possam atuar em suas comunidades e difundir a importância de enfrentar a violência contra as mulheres como uma prioridade de saúde pública. Todas receberão ajuda de custo para a participação.

Além das etapas de formação, que envolve a saúde da mulher e também os serviços de saúde, o curso vai promover junto às mulheres, com monitoramento da Gestos, a construção de planos comunitários de ações de prevenção e enfrentamento à violência como promoção à saúde nos territórios. Ao final, haverá um seminário com todas as participantes. Todas terão ajuda de custo.

O projeto acredita que prevenir e enfrentar a violência é promover a saúde das mulheres. A violência praticada contra elas é geradora de riscos de morbidade e de agravos à saúde, tais como morte por homicídio, suicídio e tentativa de suicídio, depressão, ansiedade, hiperatividade, dificuldade de aprendizagem, uso e abuso de drogas, além da gravidez indesejada e do risco de infecção por IST, entre elas o HIV e a AIDS.

Apenas recentemente a violência vem sendo priorizada como tema nas políticas públicas de saúde para as mulheres. Sua relação com o HIV ainda é um tema inexplorado pela maioria dos planejadores e gestores de políticas públicas. Consequentemente, muitos profissionais que atuam na área da saúde ainda não incorporam nas suas práticas reflexões sobre os problemas relacionados a essa perversa combinação.

Temas deste texto: