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Gestos lançará cartilha de Advocacy para redes de pessoas vivendo com HIV

Gestos lançará cartilha de Advocacy para redes de pessoas vivendo com HIV

Na próxima quinta-feira (15), a Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero irá lançar a cartilha Guia de Advocacy para redes de pessoas vivendo com HIV e AIDS. A publicação é fruto de um projeto apoiado pelo Fundo Positivo que busca criar instrumentos que auxiliem no planejamento de ações de incidência política e controle social. O lançamento acontecerá às 17h, durante uma Live no canal de Youtube da ONG. A fim de disseminar as informações da cartilha, serão produzidos Cards para redes sociais, que serão publicados conjuntamente pelas páginas da Gestos e das quatro redes nacionais de pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHAs) no Instagram, Facebook e Twitter.

A cartilha é fruto do projeto Advocacy: construindo estratégias para a defesa dos direitos das Pessoas Vivendo com HIV e AIDS, que tem o apoio do Fundo Positivo e foi construído em parceria com a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids (RNP+ Brasil), o Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas (MNCP), a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids (RNAJVHA) e a Rede Nacional de Mulheres Travestis e Transexuais e Homens Trans Vivendo e Convivendo com HIV/Aids (RNTTHP)

Para realizar este projeto, a ONG ofereceu um workshop online sobre Advocacy, que aconteceu nos dias 14 e 18 de abril, com o objetivo de promover diálogos e compartilhar instrumentos que ajudem a avançar na conquista e/ou manutenção de direitos. Ao todo, 40 vagas (distribuídas igualmente para as quatro redes) foram ofertadas para ativistas vivendo com HIV/AIDS. As cartilhas são, em grande parte, fruto do acúmulo de experiências da sociedade civil nas ações de incidência política. A essa experiência exitosa, somam-se também as trocas e os debates construídos ao longo de dois dias de formação.

Para a Coordenadora de Programas Institucionais da Gestos, Jô Meneses, “se o Brasil conseguiu construir uma política que, até pouco tempo atrás, foi uma referência mundial na resposta à epidemia de HIV/AIDS, isso só foi possível graças à sociedade civil organizada e sua capacidade de propor respostas coletivas para superar os desafios que a as populações em maior vulnerabilidade enfrentam no país”, comenta. 

Frente ao sucateamento do Sistema Único de Saúde e do abandono das políticas públicas de HIV/AIDS que tem se observado no país, Jô espera que “essa cartilha possa fortalecer o movimento AIDS e as suas redes, para que possamos coletivamente construir alternativas para um futuro mais digno, para que possamos voltar a avançar na defesa e conquista de direitos; bem como na construção, implementação e manutenção de políticas públicas vitais”.