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Gestos lança campanha para a CSW 66 com a participação de organizações feministas que atuam na resposta do HIV/AIDS

Gestos lança campanha para a CSW 66 com a participação de organizações feministas que atuam na resposta do HIV/AIDS

Em colaboração com organizações feministas da América Latina, a Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero lança a campanha virtual ‘Mulheres que Respondem ao HIV Rumo à CSW 66’. A atividade foi desenvolvida com o objetivo de chamar atenção para a pauta do HIV/AIDS no âmbito regional em paralelo à 66ª edição da Comissão Jurídica e Social Sobre a Situação da Mulher (ONU), que acontece de 14 a 25 de março, em formato híbrido.

O conteúdo da campanha foi elaborado a partir de reuniões com mais de 20 organizações latinoamericanas que atuam na resposta do HIV/AIDS, com apoio da ONUSIDA e coordenação da Gestos, IPPF Global, ICW Latina e Fundación para Estudio y Investigación de La Mujer (FEIM). Os principais pontos abordados são: o empoderamento de mulheres, adolescentes e meninas que vivem com e/ou são afetadas pelo HIV; garantia à saúde, incluindo a saúde sexual e reprodutiva; o respeito aos direitos humanos e o acesso a fundo de emergências para organizações da sociedade civil que trabalham no enfrentamento de crises globais.

“Pedimos que as Conclusões Acordadas resultantes da 66ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher façam referências específicas a mulheres, adolescentes e meninas, em toda sua diversidade, vivendo com e/ou afetadas pelo HIV”, diz o trecho de uma das mensagens-chaves.

Alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas no contexto das mudanças climáticas, políticas e programas ambientais e de redução de risco de desastres é o tema central da CSW deste ano. Alessandra Nilo, coordenadora geral da Gestos, explica que é muito importante analisar situações de crise, seja no cenário de pandemias ou guerras, porque os sistemas de saúde são os primeiros a colapsar. “É muito fácil tudo que se construiu em resposta à saúde e aos direitos das mulheres serem deixados para trás. Estamos vendo, por exemplo, acontecer na Ucrânia com o interrompimento da distribuição dos antirretrovirais”, relata.

Alessandra defende ainda que é fundamental que as mulheres que trabalham na resposta do HIV/AIDS se engajem no acompanhamento dos debates sobre políticas públicas internacionais de mulheres. “É um passo para o processo de monitoramento das políticas a nível nacional”, conclui.

Confira a campanha e participe > https://drive.google.com/drive/u/2/folders/1NT-_Pzz51oEdc2D-V9DM_izb0AB2J_sp

Temas deste texto: 66ª CSW - HIV/AIDS - ICW Latina - IPPF - Mulheres - ONUSIDA

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